segunda-feira, 26 de maio de 2008

Nos passados dias 22, 23 e 24 do presente mês de Maio, o nosso grupo deslocou-se a lisboa para integrar a II Mostra Nacional do concurso "Jovens cientistas e investigadores" do ano de 2008. Uma vez sendo apenas admitidos três elementos por grupo, decidimos que caberia á Catarina Amado, á Elodie Pereira e á Patrícia Rodrigues representar e defender o nosso trabalho projecto.
Desta experiência resultaram trocas de opiniões e ideias.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Testes laboratoriais


No passado dia 1 de Abril de 2008 efectuámos testes laboratoriais em pareceria com a faculdade de farmácia da Universidade de Coimbra.
No departamento de tecnologia laboratorial da faculdade de farmácia testámos a dissolução de um medicamento sob a forma de comprimido revestido. Os resultados foram obtidos através de um gráfico que demonstra o grau de dissolução do comprimido em relação com o decorrer do tempo da experimentação laboratorial. O medicamento em questão foi Eufilina
cuja substancia activa é a teofilina.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Genéricos mas...

... os medicamentos genéricos?

Cecília Pereira, 48 anos, médica de clínica geral, coloca reticências quanto ao uso de alguns medicamentos genéricos. "Não confio muito neles, o controlo de qualidade deixa muito a desejar. Existe já um mercado paralelo, há demasiados laboratórios de genéricos em concorrência directa, uma verdadeira guerra, e além disso, o príncipio activo de um genérico pode ser no mínimo de 80 por cento, e já que podem poupar dinheiro...". Apesar de prescrever genéricos se o doente assim o entender, a clínica deixa claro: "só terei a iniciativa de os receitar se o senhor ministro nos começar a obrigar a isso, sei que os genéricos até podem funcionar, mas não de forma tão rápida e eficaz como os de referência, principalmente os genéricos para o colesterol e os anti-depressivos, pois têm que se tomar muito mais tempo, atrasando por demais o tratamento".

Em:
http://noticias.pt.msn.com/mundo/article.aspx?cp-documentid=7081514

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Inquéritos

Nestes últimos dias sondamos a população mais jovem (alunos do 11º e 10º anos), e também alguns adultos.
Apresentaremos os resultados e os respectivos comentários brevemente.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A substituição (continuação)

  • É uma das medidas que depende da vontade política dos governos.
  • É um dos grandes estímulos para o Mercado.
  • Nos países da União Europeia só é permitida em 6 (Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Holanda, Espanha e Portugal) mas sob determinadas condições

Medicamentos Genéricos- Como implentar?

  • Por medidas governamentais concretas;
  • Campanhas de sensibilização junto dos consumidores;
  • Sistemas de preços competitivos;
  • Implementar esquemas de compensação financeira para os Farmacêuticos;
  • Obrigatoriedade de nos hospitais públicos recorrer á prescrição e ao uso de Genéricos;
  • Permitir o registo de Genéricos, antes de expirar a patente.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Três reflexões a propósito dos medicamentos genéricos


A segurança da ciência e a demagogia do empirismo O resultado da investigação feita pelo LEF – Laboratório de Estudos Farmacêuticos não poderia ser mais expressivo: a qualidade de todos os medicamentos genéricos ficou integralmente reconhecida.

A qualidade dos genéricos, conclui o estudo, está garantida e é idêntica à dos medicamentos de patente.
O facto nem sequer é surpreendente mas levou-nos a formular três reflexões a propósito deste tema.

Primeira
Será que os medicamentos genéricos dispensados nas Farmácias portuguesas têm a mesma qualidade que os medicamentos de patente?

A partir de agora, a Associação Nacional das Farmácias está em condições de garantir que sim.

Presidente da ANF, João Cordeiro, alertou: “Os argumentos de qualidade invocados contra os medicamentos genéricos são apenas a cortina de fumo lançada pelos interesses económicos que se sentem ameaçados pela sua introdução no mercado português. O controlo de qualidade é tão necessário aos medicamentos genéricos como aos patenteados”.


Segunda

Combater o despesismo do Estado é, em si, uma linha de acção meritória que deve merecer o apoio de todos aqueles que lutam pelo desenvolvimento de Portugal e pelo bem-estar dos portugueses. Quando o Estado poupa, poupamos todos. E os fundos assim libertados podem ser canalizados para outras iniciativas, porventura mais eficientes ou mais justas, ou, mesmo, para a redução dos impostos que pagamos.

Estudos efectuados pelo CEFAR – Centro de Estudos de Farmacoepidemiologia permitem concluir que cerca de metade dos utentes do SNS com prescrições nos grupos homólogos pagam agora mais, havendo ainda um número expressivo de utentes (cerca de 2 por cento) que não chegam a tomar os medicamentos prescritos por falta de recursos financeiros.
Estas situações anómalas apenas serão resolvidas quando for limitada a possibilidade de o médico prescrever por marcas comerciais e dado o direito ao utente de poder escolher, de entre todas as apresentações do mesmo princípio activo, aquela que for a menos dispendiosa.

Terceira

Porque é que tal ainda não ocorre?

Alguns são levados a crer que a culpa é da legislação.
Em consequência, o mercado de medicamentos genéricos conheceu um desenvolvimento extraordinário, o qual poderá ser acentuado, num futuro próximo, com a evolução de comportamento dos prescritores e aperfeiçoamentos legislativos – num esforço conjunto, em prol da comunidade, no qual os Farmacêuticos estão firmemente empenhados.
Simultaneamente, deve ser obrigação da Administração Pública com tutela na área do medicamento e dos profissionais de Saúde dar as garantias de confiança aos medicamentos genéricos, contribuindo assim para o esclarecimento dos portugueses e para os dotar da informação necessária ao objectivo de os tornar mais conscientes e mais responsáveis no exercício dos seus direitos.

As conclusões a que se chegou coincidem com as nossas expectativas. Os Farmacêuticos sentem-se co-responsáveis pela qualidade dos produtos que dispensam nas Farmácias portuguesas. Os Farmacêuticos sabem que não existem problemas generalizados de qualidade nos medicamentos que dispensam nas suas Farmácias, sejam medicamentos de patente ou medicamentos genéricos.


Combater o despesismo do Estado deve merecer o apoio de todos aqueles que lutam pelo desenvolvimento de Portugal e pelo bem-estar dos portugueses. Quando o Estado poupa, poupamos todos.


As situações anómalas do mercado de genéricos serão resolvidas quando o médico não prescrever por marcas comerciais e o utente puder escolher a menos dispendiosa das apresentações do mesmo princípio activo.


Deve ser obrigação da Administração Pública com tutela na área do medicamento e dos profissionais de Saúde dar as garantias de confiança aos medicamentos genéricos.